
Às vésperas do aniversário de nove anos do maior atentado terrorista (não contando o terrorismo de Estado) da história da humanidade, fica cada vez mais claro como a humanidade caminha a passos largos para a "paz final"...
De lá para cá foram nove anos de invasões injustificadas pelo lado americano, alguns outros ataques terroristas que não contabilizaram nem um décimo do total de civis mortos somente no Iraque.
Se fosse pelas contas de mortos, os EUA já se "vingaram", pois, além do petróleo e dominação da região, só falta essa causa para justificar tamanho empenho bélico no Oriente Médio.
Eis que parte da população americana mostra sua face e decide que irá queimar 200 livros sagrados do Corão e transformar o dia 11 de setembro no dia contra o islamismo. Sim, foi um pastor americano que criou o ato, mas a ideia é recorrente em centenas de vídeos espalhados, por eles mesmos, na internet.
Fica a dúvida: Quem é mais extremista e terrorista? Quem tem esclarecimento e mata mais de cem mil pessoas inocentes (não estou falando de soldados) numa invasão completamente injustificada, somente no Iraque, sem contar Afeganistão e outros países com presença americana? Ou um bando de ignorantes que, em protesto atacam outros inocentes e mataram quase três mil americanos?
Se você ainda não vê a diferença dos pesos e medidas, pense assim: estariam as mortes de três mil civis americanos justificadas se fosse uma tentativa de invasão por parte do Afeganistão? Não? Então por que aceitamos sem remorço a morte de mais de cem mil pessoas inocentes, comuns, como você e eu, somente na invasão do Iraque?
Não quero dizer que tudo o que os muçulmanos fazem é correto, longe disso. Mas é preciso que vejamos bem quem faz pinta de pregador do bem.
Para quem quiser conhecer o outro lado dessa guerra, vale ver como os EUA cuidavam de noticiar as baixas.
Aqui.
Depois de ler a matéria, reflita: Todas os conflitos internos do Iraque, hoje, são diretamente relacionados ao modo como a população se posiciona com relação a ocupação americana. ou seja, não existiriam, ou não seriam tão violentos, se os EUA não tivesse invadido aquele país.
A população que sobreviver vai ter vontade de apoiar ou atacar os EUA?
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para quem quiser, um link com a programação de uma rede de tv no dia dos atentados.
Aqui.